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Veja abaixo as quatro fases do RPG e seus momentos relevantes, divididos de acordo com o período de comando de seus administradores-chefes.

PARTE I

DA CRIAÇÃO À PRIMEIRA QUEDA

POR STREAMER

2008

Âncora 1

​ㅤㅤBeauxbatons Academia de Magia nem sempre teve este mesmo nome. Em julho de 2007, o RPG iniciava uma fase muito distante das de hoje, que de semelhança tinha apenas a comunidade e o nome. A Academia de Magia Beauxbatons, vulgo AMB, era um jogo newbie, sem atualizações ou sistemas, comandada por Minerva McGonagall e Miane McKinnan. Apesar de pouco conhecido na época, era a única Beauxbatons do Orb e, mesmo sem movimento, destacava-se pelos seus quatro mil membros conquistados. Poucas informações são concebidas desta fase, já que AMB e BAM são paralelas, totalmente distintas, e as gerações não mantêm nenhuma relação. ㅤㅤAproximadamente em julho de 2008, a comunidade é passada para um jogador de AMB — sobrenome O’Dowell* — devido à formação escolar de uma das players da direção (não se sabe o motivo da desativação da outra). O RPG foi parcialmente reformulado: o aspecto newbie foi deixado para trás e uma boa foto e uma descrição melhor foi colocada na comunidade. Em um dos avisos, era anunciado um Torneio Tribruxo. O movimento aflorou por alguns dias, mas nenhuma atualização foi feita por, no mínimo, um mês. ㅤㅤEntre agosto e setembro a comunidade mudou de dono novamente. Cannon, O Dragão do Oeste, deu um verdadeiro aspecto de RPG à comunidade, com avisos de “construção” promissores. ㅤㅤA ideia de Beauxbatons Academia de Magia, porém, nasceu antes disso, na época em que AMB passava pelas mãos de O’Dowell. O futuro Streamer fez os projetos de BAM à papel e caneta enquanto procurava uma comunidade para colocá-las em prática, na época em que os RPGs Potterianos eram incontáveis e conteúdo apenas não bastava. A tomada de Cannon deu a oportunidade para o contato e a partida da nova Beauxbatons: BAM. ㅤㅤCannon, porém, materializou-se apenas no apoio, e Streamer reuniu um grupo paralelo, fundamental para a solidificação do projeto. A época da criação de inúmeros RPGs Potterianos ajudou-o a convidar pessoas interessadas. Conheceu, então, Sweeney, que construía uma Beauxbatons de qualidade, para se juntar com Hanatarou Yamada, amigo antigo, o qual tinha projetos de outra Beauxbatons (antiga e arquivada, feita também por outras pessoas, como Leonardo Leidens). ㅤㅤForam duas semanas de repescagem, junção e elaboração de ideias, até a postagem dos tópicos na primeira semana de outubro. Nem a metade deles conseguiram ser postadas: enquanto fazia, uma tempestade deixou Streamer sem internet daquele instante até quinze dias mais tarde. ㅤㅤCom a abertura atrasada, Beauxbatons Academia de Magia anunciou-se no dia 29 de outubro de 2008​, em uma quarta feira. Seus documentos — que não chegavam à complexidade de hoje — já estavam prontos. Conseguiu comentários boca-a-boca por outros RPGs e nos primeiros cinco dias já tinha, aproximadamente, cinquenta inscritos e a maioria das matérias ocupadas pela docência. ㅤㅤO primeiro baile aconteceu na primeira semana de novembro daquele ano. Foi consideravelmente movimentado, e a maior parte dos alunos presentes era de jogadores natos de HOB (Hogwarts Orkut Brasil) e IMD (Instituto de Magia Durmstrang). “Para mim, Streamer, a entrada da Maxime foi inesquecível, naquele Salão circular — diferente de hoje —, onde o teto não era visto pela altura, e as mesas ficavam dispostas em pavimentos à dezenas de metros. Um momento cômico, bom para ser lembrado, foi quando um grupo de comensais noobs, externos ao RPG, chegaram postando em negrito atacando os alunos.” Neste mesmo dia, a administração recebeu uma mensagem de Minerva McGonagall, a antiga diretora de AMB, em parabenização; é certo de que, pelas palavras dadas, ela ainda achava que O’Dowell fosse dono da comunidade. ㅤㅤHackeada pela madrugada de uma sexta feira, ao fim de novembro, BAM enfrentou um dia lento de tentativas de recuperação. A foto e a descrição foram mudadas, mas o sistema, os tópicos e todo o restante foram mantidos. À primeira vista, foi dado a culpa do roubo pela família P&O Nedlloyd — em especial, Sir Wolf P&O Nedlloyd Schneider — pelas intrigas que ocorriam com a administração. Famosa também pelas ameaças à outros grandes RPGs, a família ordenava uma Beauxbatons e tomava BAM como concorrente. Chegou-se até a criar uma nova comunidade, embora o conteúdo estivesse sendo todo usado pela comunidade hackeada; mas, à noite daquele dia, Hanatarou Yamada conseguiu recuperar o perfil através da senha de segurança (requerido pelo orkut na criação de uma conta). Atualmente, é confirmado de que a família P&O não foi a autora do ato desonesto: O’Dowell, antigo dono de AMB, foi acusado. ㅤㅤO movimento caiu drasticamente durante os dias de dezembro. Era preciso inovar, então o jogo resolveu se privar. Partiu para uma comunidade pequena, moderada, a qual foi postada mas não chegou a ser aberta para a postagem. Nessa época, entraram para a administração Bruna**, Sunset (membro do RPG desde novembro), Climb e Midnight, nesta ordem, com um intervalo de tempo entre cada um. BAM fechou em 24 de dezembro de 2008. ã…¤ A segunda quinzena de janeiro, porém, chegou animada e o RPG tentou se reerguer. Em sugestão da equipe administrativa, implantaram-se no sistema os daemons e os fragmentos de Fronteiras do Universo, usados pela segunda vez no Orb e pela primeira vez no RPG Potteriano. Surgiu no ápice, também, a família Fournier, a primeira e mais influente da história de Beauxbatons a partir de Fradique. Neste período de tempo, entra na administração Silvertongue, mais tarde conhecida como Amélie Fournier. Estes foram os marcos para a chamada de muitos novos jogadores, dos quais se estenderiam até hoje.  * Informação não confirmada. ** Não diz respeito à administradora Flower.

PARTE II

DA RECONSTRUÇÃO À ASCENSÃO

POR SUNSET

2009 — 2012

Âncora 2

​ㅤㅤBeauxbatons Academia de Magia chegou às minhas mãos no início de 2009 e tudo isso aconteceu muito de repente. Em novembro de 2008 eu era aceito na Academia como um simples zelador (o bondoso Neil Pullman), que passou a ter um sobrado para si e se orgulhava da confiança de Olímpia Maxime num perfil pouco original. Não demorou muito para que eu criasse outro personagem, talvez o mais conhecido dos meus: Fradique Fournier. A excêntrica figura surgia para dar início à primeira família e me permitia propor à equipe administrativa a criação de um jornal francês para dar conta dos acontecimentos – era O Berrador que dava os seus primeiros passos. Tamanho interesse deu origem a um convite, por parte de Streamer, para que eu integrasse a administração do RPG (junto de Midnight e Silvertongue). As semanas se passaram e eu buscava aprender a lógica de organização e os procedimentos diários que faziam parte da rotina de um administrador. Foi então que, de repente, Streamer transferia a responsabilidade e também o sonho de guiar um RPG, ainda que iniciante, para mim. A mudança inesperada me pegou de surpresa. Reconheço que eu era despreparado, nervoso e perfeccionista (essas duas últimas características eu preservo até os dias de hoje): era péssimo com HTML, não tinha ideia alguma de como coordenar uma equipe e sabia quase nada de Google Docs (que, na época, concentrava 100% dos documentos e arquivos do RPG). Era um desafio. ㅤㅤOs meses iniciais do ano seguinte à fundação foram marcados por eventos relacionados à primeira trama do RPG. A personagem misteriosa de Lanselius Mountbatten trazia consigo um Universo Paralelo e narrações inesquecíveis, como a jornada dos estudantes pelo deserto. Os dias caminharam sem pressa e todo o frescor das novidades apresentadas (os daemons e a relação com a saga Fronteiras do Universo) lentamente perderam o brilho. Os problemas e confusões viraram rotina, a maioria deles causados pelo player Silvertongue no já turbulento chat; à época, eram motivos para o meu desespero e raiva, enquanto que hoje são episódios hilários que ficaram na memória. O RPG aos poucos perdia a força de sua reabertura, e eu resolvi optar pelo fechamento. No dia 5 de Maio de 2009, um documento foi lançado informando o fim de Beauxbatons Academia de Magia: “A vontade de fazer e reformular e criar é enorme. Mas para que tudo isso, se no fim não terá utilidade? Talvez seja apenas mais uma queda, e não o fim, como já aconteceu. É o que esperamos.” E estávamos certos. ㅤㅤRetornamos poucas semanas depois com uma versão do RPG em 1965. O retroceder do tempo era um atrativo à parte (imagine Thommas Lispector, Fradique e Amélie Fournier ainda alunos, Maxime uma mera professora de balé). As possibilidades eram completamente novas e BAM ganhou um contexto digno de época, que feliz ou infelizmente não durou muito. Fui forçado a fechá-la mais uma vez por falta de movimento e interesse por parte dos jogadores. Ainda era 2009, mais propriamente perto do fim do ano, que decidimos voltar à atualidade e com o RPG completamente reformulado. E viemos para ficar. ㅤㅤA partir desse momento, confesso que pouco sei com precisão sobre datas ou membros do Comando que entraram e saíram (se desejar saber todos aqueles que fizeram parte da minha equipe, confira a aba ‘O Comando’ no menu acima). Aliás, foi neste período de retorno de Beauxbatons que eu instituí algumas mudanças básicas que perduram até hoje: o primeiro ‘B’ foi lançado, conferindo identidade ao RPG, e a equipe administrativa ganhou nome e codinomes para os seus players. 2009 havia começado com Beauxbatons em dificuldades, mas terminava com o início da estabilidade e a trama “In Noctem”. ㅤㅤA época dourada do RPG veio com 2010, um ano de movimento intenso e participação alta – todos entusiasmados com o nosso RPG, que se consagrava como um dos maiores de todo o Orb. Produzimos as tramas “Coração Vazio” e “Sete”, cada uma delas definindo um cenário de história para Beauxbatons e ditando as regras do jogo. A primeira introduziu a vilã Olívia Vertè e o Ministério Instrutor, enquanto a segunda trouxe Marjorie Coiffard e os Universos Paralelos, agora amplamente explorados. O ‘B’ também evoluiu e com ele lançamos uma nova Central do RPG, que atingiu 36.352 visitas até ser desativada recentemente na divulgação de uma nova versão, além de novas comunidades anexas, como La Plage e o Zepelim do Ministério da Magia. ㅤㅤO ano de 2011 começou no mesmo ritmo. Estávamos num terceiro 'B' (o mais inesquecível, na minha opinião) e o RPG mantinha um bom movimento até o final do primeiro semestre. A comunidade de Paris era o destaque e BAM ganhava mais organização e uma trama nova, "Réquiem". Somente no fim do ano que a situação se complicou, mais internamente do que o contrário. Aos poucos eu me via desgastado pelo tempo de administração (somado a uma série de questões offline) e o RPG acabava por refletir isso. ㅤㅤ2012 teve início e eu enfim compreendi que a minha época no Comando estava no fim. Radiance, minha única opção direta em todo esse tempo para uma substituição, estava pronta e solícita para levar BAM adiante: a nova Era do RPG iniciou junto de uma nova trama, "Magnum Opus". ㅤㅤBeauxbatons sempre será meu único lar, e esses primeiros anos foram inesquecíveis e complicados, mas que me moldaram como pessoa e fizeram de mim quem eu sou hoje. BAM transformou uma geração de jogadores distintos e que, por mais drásticas fossem suas diferenças, conseguiram conviver nos momentos em que foi necessário para o bem de todos. Posso dizer que Beauxbatons é uma parte de mim. Você, também.​

PARTE III

DA ESTABILIDADE À GLÓRIA

POR RADIANCE

2012 — 2013

Âncora 3

​ㅤㅤMeu ingresso em Beauxbatons se deu no penúltimo dia do ano de 2009. Isso foi pouco tempo de ter criado minha primeira personagem, Felixa Dunkelrot, o que se deu em 05 de novembro, após um longo período de fake despropositado, mas isso não vem ao caso. BAM foi o primeiro RPG em que me inscrevi, em toda a minha vida, e o único em que me adaptei, onde me senti realmente em casa. E foi então que teve início algo sem retorno. Possuo até hoje o print da minha inscrição e da minha aceitação. Eu era uma jogadora normal no RPG, sempre presente, frequentava as aulas, criei minha primeira docente (Genevieve Mélodie Chevalier), não entendia muito bem o que é trama, era um tanto desatenta quanto a eventos, Comando e nem mesmo sabia que existiam os Inomináveis. Até que um dia fui chamada para fazer parte deles.
ㅤㅤNão lembro a data, porque não sabia o que isso significava e o quanto o ingresso nos Inomináveis mudaria a minha relação com Beauxbatons. Mas me lembro muito bem da minha reação de quando fui convocada: "Oi?", "O que isso significa?", "Mas o que tenho que fazer?", "Vamos fazer um período de experiência, e, se não der certo, vocês me tiram, ok?". Algo assim. Sinceramente, eu não fiz absolutamente nada como Inominável. Não tinha ideia do que fazer e não tive tempo. Quando ia me envolver em uma subtrama criada pelo player Brightdown, O Comando decidiu extinguir o grupo.
ㅤㅤ"Então tá, né", foi o que pensei, encolhendo os ombros, ao ser comunicada da decisão. Eu iria voltar a ser apenas jogadora, sem a responsabilidade de ter que fazer 'alguma coisa' que eu não tinha a menor noção do que era. Me ocorreu um certo alívio. Entretanto, esse alívio não durou muito tempo. "Os Inomináveis não existirão mais, mas queremos você no Comando!" Ah, Sunset! Eu juro que tremi nesta hora, como volto a tremer agora, ao me lembrar. Imagine-se em um momento em que seu cérebro simplesmente pifa. Eu nunca, nunca, nunca, me importei com O Comando, apenas sabia que faziam parte dele Sunset e Storm, pessoas com as quais eu mal conversava. Eu não pensava na administração como um objetivo, nem ao menos pensava nela e nunca almejei estar em seu meio. Mas lá estava eu, entre Sunset, Storm, Breaking, Flower e... minha memória é muito falha. Mas eu estava lá. Selecionar discentes? Ok. Outros personagens? Ok. Eventos, narrações? Ai, Deus! Como faz isso? Ideias? Cadê?? *risos* Ingressei n'O Comando em 05 de novembro de 2010, no aniversário de um ano da minha primeira personagem. Foi um presente e tanto. No começo, um tanto perdida, logo ganhei meu espaço e, de repente, havia me adaptado àquele meio. Pessoas foram, vieram, retornaram e eu me mantive ali, a cada dia com mais responsabilidades, mais ideias, mais feitos. Apesar de ter passado por situações que realmente me entristeceram e me magoaram, e até mesmo por humilhação, eu digo que me orgulho de tudo o que fiz por BAM e do que venho fazendo. Minha falta de habilidade com datas não me permite dizer se foi desde o ano passado ou se a partir deste ano, mas O Comando passava por algumas crises. Sunset havia se exaurido, após tantos anos à frente do RPG e, aos poucos, me começava a deixar a administração em minhas mãos. Aconteceu de uma forma gradual e natural, mas quando alguém dizia que eu seria a "player master", a administradora-chefe, eu não aceitava. Sentia até mesmo vontade de chorar, me recusava a almejar tal coisa. Não teria tempo, aptidão... Mas aconteceu. Em maio de 2012, Sunset se deslocou para a função de conselheiro, quando eu me tornei a administradora-chefe. Mas, neste ponto, não mudou muita coisa. Sunset ainda estava ali, cuidando da trama e me dando o suporte que apenas ele era capaz, e o faz até hoje. A esta altura, já tínhamos Brightdown, Mermaid, Earthquake, Sorcier... dentre outros que chegaram e passaram, como Smile. E mais tarde, outros membros da equipe: Dreamer, Stable, Rain, cada qual dotando BAM com seus toques especiais de carinho e criatividade. Essas pessoas sempre deram a'O Comando, como um todo, o suporte necessário para BAM ser o que é hoje. Ainda em 2012, BAM enfrentou alguns problemas, tanto on como offline. Enquanto, no final de 2011, acompanhávamos o Zepelim Ministerial erguendo-se aos céus, no fim de 2012 o vimos cair em chamas sobre Montfleury. Vimos uma Olímpia Maxime fragilizada e sem esperanças, ajudada por alguns dos clãs, e se recuperando. Durante o tempo em que nossos bruxos ainda se recuperavam da queda dos Montes Supinos e o choque da redescoberta da Cidade do Lago, ainda em Réquiem, os maiores vilões erguendo-se em sobrevida, para retomar o poder que um dia tiveram, para a sua Magnum Opus. O Ministério da Magia caiu, os Pretium Doloris alcançaram sua glória, junto a algumas das mentes mais malévolas da história da França Bruxa. BAM conseguiu se manter após um período de conturbações, com a saída e entrada de vários players, tanto jogadores como administradores, evidenciando certa instabilidade d'O Comando na segunda metade do ano. Com estes infortúnios, havia uma expectativa diferente e certas dúvidas: quem conduziria as tramas, como seriam elas a partir de então? Muita coisa havia mudado e os diversos problemas foram superados: BAM se estabilizou e ganhou novos jogadores, com um novo fôlego para continuar. Criamos sistemas novos, baseados nos tradicionais RPGs de mesa, que consistiram no nascedouro do que temos em atividade hoje: perícias, habilidades, dons e duelos começavam a ter um regramento mais claro. Com o fim de Magnum Opus, tivemos o início de Outrora, uma trama que, apesar de muito rica, foi controversa e mal interpretada; muitos dos planos para ela não puderam ter prosseguimento (mas que não foram abandonados, somente adiados). Era uma trama intermediária que preparava o terreno para o que viria a seguir: Continuum.

PARTE IV

O AUGE DA MAGIA DIVINA

POR RADIANCE & SUNSET

2013 — ATUALMENTE

Âncora 4

E foi nesse sufoco que Sunset voltou para BAM, ainda que não quisesse retornar a'O Comando de imediato, mantendo-se como conselheiro por algum tempo. Mesmo fora da equipe administrativa, ele voltou a criar o design das novas tramas e as capas das comunidades. Quase um Comandante novamente, não é? 2013 foi um ano cheio e, dentre os acontecimentos mais marcantes, trouxe uma novidade nunca explorada e há anos comentada: Beauxbatons sediou o Torneio Tribruxo. Ao contrário dos tempos anteriores, quando ainda existiam RPGs potterianos abertos e estáveis para uma parceria (o que se tentou por diversas vezes, ainda que sempre recusada por alguma das outras partes), dessa vez BAM ousou e criou comitivas de Hogwarts e Durmstrang no próprio RPG. Este ano terminou com a Primeira Tarefa do Tribruxo muito bem executada. Continuum foi uma trama incessante do início ao fim. Neste meio tempo, muita coisa louca aconteceu! Ainda em 2013, houve o retorno d’Os Inomináveis, assim como a criação de um grupo de Narradores Oficiais. Tivemos também o fim do saudoso group do MSN. E nós encontramos alternativa: um tópico no Fórum que o substituísse. A utilização do tópico de Interação ainda não era nada perto do que se vê hoje, mas, aos poucos, foi ganhando a simpatia dos jogadores de BAM. Nesta época, achávamos que cerca de trinta mil postagens em poucos meses era muita coisa. E, organizando tramas, datas, eventos, BAM escreveu a sua própria “História da Magia”, solidificada na primeira Central Histórica, que se tornou um marco quase palpável. BAM completava meia década de vida e, então, já estávamos muito orgulhosos da longevidade do nosso RPG. BAM se transformava, mas mantinha a sua essência. Apenas no ano de 2014, Sunset retornava como administrador do RPG. E, nesse papel, ele tem presença na alma de BAM: não foi capaz de se manter muito tempo de fora da equipe, intimado por Radiance para retomar oficialmente suas funções. Desde então, com entradas e saídas de membros d'O Comando, Radiance e Sunset passaram a trabalhar juntos, como verdadeiros sócios, cada um a se focar mais nas áreas do RPG em que suas habilidades mais se aplicavam. E tudo isso foi um marco, que trouxe para o jogo um verdadeiro aprimoramento. Várias coisas mudaram, podendo-se resumir como um novo jeito de se manter ativo no RPG, que, aos poucos, ia se moldando. Se tem algo que se pode dizer de 2014 é que foi cheio de reviravoltas. O Torneio Tribruxo em seu ápice, com o Navio de Durmstrang prestes a ir por água abaixo. Os Pretium Doloris chegaram ao seu fim, a Suprema Corte teve uma nova chefia marcante, muitas mortes aconteceram… Inclusive uma que nenhum de nós ousava acreditar que poderia acontecer. E Dux trouxe uma novidade polêmica: Olímpia Maxime se aposentava e uma nova diretora surgia. A resistência enfrentada já era prevista, mas o período de adaptação passou rápido. Em Beauxbatons, as aulas seguiam como tradicionalmente, quando… 30 de junho de 2014. O anúncio do fechamento do Orkut caiu como uma bomba-relógio em nossas mãos. A contagem era regressiva (literalmente — cada dia, um personagem inesquecível no Fórum) e não havia nada que poderia ser feito. Aliás, havia. Havia muito. Nós tínhamos exatos três meses para nos despedirmos do site que havia proporcionado, até então, que a magia divina acontecesse. Três meses para vivermos um final digno, épico e inesquecível. Missão cumprida. Nos despedimos oficialmente do Orkut numa terça-feira, 30 de setembro de 2014. Apenas oficialmente. Desde o dia em que o anúncio pairou sobre nós, começamos a nos despedir aos poucos. As últimas aulas, os últimos eventos, os últimos turnos do Orkut. Last marcou época e é uma das tramas mais memoráveis de todas: seu ritmo rápido era ditado pelos dias que restavam antes do fim iminente. Vilões se alinharam por toda a França e o país se defendeu na Batalha de Beauxbatons. Em plena segunda-feira, 29 de setembro, fizemos um dos eventos mais incríveis da história do nosso RPG. Uma ceia na Praia — e nada mais. Era pura nostalgia. Um ciclo se fechou e terminou em seu ápice. Era hora de renovação. 2014 ainda reservava, nos poucos meses que restavam para o final do ano, mais momentos incríveis. O que começou como uma dúvida angustiante logo se tornou uma certeza. BAM tinha lugar para continuar: vinha o Yoble. As indagações se o RPG iria perdurar, se os jogadores iriam migrar, se a nova plataforma seria eficiente começaram a sumir logo nos primeiros dias de BAM em sua nova casa. Os jogadores estavam lá. E BAM estava lá por causa deles. Montfleury continuava com suas vielas, La Plage com suas dunas, Beauxbatons com seus corredores paradoxais, Saint-Michel com sua Abadia, Cidade do Lago com seus mistérios e Paris com todo seu charme. Tudo havia mudado, mas ao mesmo tempo nada estava diferente do que sempre fora. Uma nova era. Touché trazia novas histórias e personagens, conferindo uma leveza nunca antes vista nas tramas. Era hora do diferente, de ousar e arriscar novos passos. 2014 chegou ao fim com uma verdade incontestável: somos capazes de perseverar. Enfrentamos o que parecia ser o fim: o Orkut acabou e BAM continua viva. A magia divina, cada vez melhor. 2015 começou com os últimos eventos da trama Touché — o turquesa e o vermelho espalhados pelas comunidades. A Jornada Através das Janelas nos levou até os Universos Paralelos mais uma vez, assistimos o Louche ganhar uma nova liderança e o Sanatório Aliquam um novo paciente. Ainda em janeiro, o Ministério da Magia deu início aos novos memorandos — modelo que trouxe movimento, integração e que mobiliza os jogadores para os mais diferentes turnos até hoje, também com os memorandos especiais; vimos os players tomarem gosto pelos cargos ministeriais e darem vida ao Ministério. E tanto Beauxbatons quanto as anexas também garantiram seus próprios memorandos. O ano foi passando e mais uma trama se desenhou: o roxo e o laranja de Séance fizeram a silhueta de uma caveira mexicana pairar sobre todos nós. O Deus Sem Face abençoou todos os nossos pecados, fomos iniciados em sua crença e o círculo se fez. E foi quebrado. A Cidade do Lago chegou ao seu fim em um evento histórico e inesquecível, e La Plage foi atacada por incontáveis dragões. E aí começamos a desconfiar de todos. Noir tingiu a França de preto e branco ao provocar incontáveis áreas de cinza. Seguimos as pistas de um assassinato, fomos envenenados, fotografados e explanados, atacados por lobisomens, vimos a Liga Conservadora tomar posição e um Templo ser erguido. Uma profecia foi anunciada, um sacrifício foi feito e as vielas de Montfleury invadidas pelo líquido escuro. 2015 foi um ano de inovações e de democracia. Foram implantados os Memorandos Ministeriais, já em janeiro, e houveram três eleições. Paris e La Plage conheceram três prefeitos, Montfleury ganhou seus dois chefes de Conselho e Monte Saint-Michel teve sua primeira Intendente em duas edições de votação para as anexas, uma no início e outra no final do ano. Com o mandato dos primeiros eleitos concluído, uma nova dupla passou a encabeçar o Ministério da Magia e a Suprema Corte recebeu uma nova chefe. O fim do ano reservava surpresas nem sempre agradáveis, mas BAM mostrou mais uma vez sua capacidade de renovação. Karma chegou em azul e vermelho para construir as histórias e personagens mais bem interligados de todas as tramas: é inegável a sua importância. A trama não apenas nos conduziu dos incidentes da Copa Mundial de Quadribol ao tiroteio em pleno Átrio do Ministério e, então, aos Portões Longínquos de Beauxbatons: garantiu ao RPG um novo fôlego, reacendeu ânimos e trouxe para perto novos jogadores. Os personagens se multiplicaram — e não apenas na trama. O Ministério e as Anexas mostraram-se mais vivos do que nunca. Em dois dias de eventos inesquecíveis, a história de Karma chegou ao fim com mais de 8 mil comentários. Tudo parecia induzir à trama seguinte… Oito. A segunda metade do ano veio com as atenções voltadas para Beauxbatons — o castelo nunca esteve tão movimentado —, em um retorno às origens do RPG. Poucos imaginariam que as portas que se abriram em 29 de outubro de 2008 continuariam abertas Oito anos depois. Juntos, nós construímos a história de BAM. E continuamos nesse caminho de magia divina.

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