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A OBRA MAIOR

Os maiores vilões da história da França bruxa estavam de volta: o Réquiem aos mortos havia funcionado e a Nova Era tinha início. De Beauxbatons ao Ministério da Magia, as forças do mal haviam tomado o país e transformavam a vida de todos os bruxos.

O canto aos mortos, entoado pelas irmãs Seydoux, havia concedido sobrevida aos cinco principais vilões da França, que num golpe de astúcia ascenderam ao poder, controlando todo o país e disseminando uma Nova Era, obscura e maléfica. O Ministério da Magia, nas mãos da tresloucada Geovana Zoratelli, ambicionava revelar os segredos ocultos do órgão político e, além disto, expandir suas influências por todas as instituições. O início do domínio ministerial deu-se em Beauxbatons, ao comando de Marjorie Coiffard, onde uma Nova Era iniciava-se: com a perambulação autorizada dos Pretium Doloris e a repressão a qualquer movimento de oposição; a magia divina havia perdido sua essência e, se isso fosse possível, tornara-se menos mágica. Enquanto isso, no bucólico vilarejo de Montfleury, o Circo Jalloumière retornava ao espetáculo, com um número reduzido de funcionários e uma solução perspicaz, porém nada aconselhável, de Amandienne ─ qual seria a utilidade do Laboratório de Experimentos Avançados pertencente ao Instituto Superior Dinâmico? Entrementes à indagação, a Ministra da Magia ansiava demonstrar a estabilidade e eficácia de seu poderio: novos Departamentos ministeriais foram criados, num desejo de concentração majoritária do poder, e todos aqueles que aquecessem a fagulha da oposição eram dignos da ironia da Zoratelli. Incapaz de se conter, Geovana desejava mais e, por isso, revelou aquilo que o Ministério resguarda com tanto afinco: reuniu-se com os Pretium Doloris, na Cidade do Lago, e trouxe do eterno cárcere que estavam condenados os Vampiros, selando com eles um Pacto de Sangue, onde os sugadores de sangue juraram gratidão e servidão à mulher. O cenário abandonado da Cidade do Lago servira aos anseios dos Jalloumière: a Fabrica de Bonecos resguardava as pessoas seqüestradas ─ a culpa fora atribuída, injustamente, aos Gípcios ─ e o Laboratório do Instituto Superior Dinâmico era invadido, completando o plano que o homem desejava cumprir. E, assim, Geppeto Jalloumière havia realizado sua Obra Maior: criando as besta-humanas que seriam atração em seu espetáculo circense; ao passo que o Geovana, que selará um pacto, também, com o proprietário do Circo, cumpria as burocracias: prendendo os Gípcios e, em seguida, sendo-os condenado em uma reunião da Suprema Corte presidida por Hugo Berkana. Perante a tantas injustiças, a Resistência reunia-se em segredo: desejando arrebatar a magia divina que havia sido perdida; e um grupo se formava: eram os Partidários de Olímpia, em homenagem a memorável Diretora do Educandário. Beauxbatons havia sido invadida pela resistência e Marjorie Coiffard havia sido transpassada pela espada que outrora ceifara Baroth; a vitória espalhou-se por Beauxbatons, mas a Coiffard retornara, pois o que está morto não pode morrer, e os traidores arcariam com as conseqüências: enfrentando Geovana, Geppeto e os demais morto-vivos. Entrementes a esta derrota, os opositores mantiveram-se fieis a seus ideais: a Resistência, mais uma vez, reunia-se, planejando resgatar Olímpia Maxime, que jazia letárgica no Hospital Carbon, vigiada pelos Pretium Doloris, e arrebatar a Academia para si, num plano minucioso; os Partidários fugiram do cárcere da Sala Ociosa em Beauxbatons. Para resgatar e despertar Olímpia de seu sono misterioso, uma ajuda fora requerida às Feiticeiras do Vento, e, com uma invasão ao Carbon, recuperaram o corpanzil inerte da Diretora; para findar o despertar da giganta, seria necessário coletar o sangue dos vampiros, e, para isso, uma aliança entre os Clãs havia sido realizada... Tendo obtido êxito na coleta, as Feiticeiras do Vento fizeram com que Olímpia abrisse seus olhos. Os vilões uniam-se, ante aos acontecimentos, e forçavam as rédeas, crendo na retomada de suas forças; enquanto os membros da Ordem de Merlin arranjavam-se na retomada do poderio às forças do bem. A Academia fora, mais uma vez, invadida pelos opositores da Nova Era e a magia negra que a acastelava fora destruída, dando vez ao bem, que a tomaram para si. Entrementes a vitória, a guerra ainda não se findara. O Zepelim Ministerial, símbolo do poderio político, fora invadido e uma intensa batalha fora travada: o embate de Laila Isidro e Hilda Mustäng, lendário e poderoso, resultou na queda do Zepelim Ministerial. Geovana, incapaz de aceitar a derrota, redigiu uma corta que desejava a Batalha, nos Campos de Gareth, com os vilões e os membros da Resistência, Ordem de Merlin e Partidários de Olímpia ─ aquele seria o derradeiro ato. A Batalha iniciara-se e o desejo de vingança, de ambos os lados, tornavam os duelos infindáveis, insanos e intermináveis; nenhum dos lados (bem ou mal) importava-se com a morte, apenas com a vitória. Geovana havia conjurado labaredas imponentes, que ardiam de forma incontrolável. Geppeto e Hilda haviam sido mortos. No entanto, a luta parecia perdida pelos membros do bem, que viam os morto-vivos insaciáveis em suas batalhas: até que manifestações estranhas, de raios, ventos e tremores de terra, tiveram princípio: um verdadeiro termino. Uma explosão e um clarão ofuscante sugara a tudo: não havia mais ninguém ali, apenas as gotas de sangue na neve. E, desta forma, o silêncio se fez.

PERSONAGENS

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MAGNUM OPUS-16
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MAGIA DIVINA

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